O projeto de arquitetura ou projeto arquitetônico é o conjunto de desenhos técnicos, memoriais descritivos e perspectivas (3D), utilizados para executar uma construção. O desenvolvimento do projeto é fundamental para que a obra seja executada conforme planejada.
De forma geral, na Moran | Anders, dividimos o projeto de arquitetura em 4 fases:
1) Estudo Preliminar (EP) – É a primeira etapa após a contratação dos serviços! Começamos com uma reunião de “briefing” com o cliente (ou futuro usuário do espaço ou edifício que será projetado), onde podemos determinar suas necessidades, anseios, gostos pessoais, referências e, também, suas restrições de orçamento, prazo, etc. Em paralelo, levantamos a legislação, código de obras e restrições de acordo com o zoneamento junto à Prefeitura Municipal e, em alguns casos, junto à Associação de Moradores (Condomínio em que se encontra o lote ou residência). Depois de elaborar esse programa de necessidades e levantar todas as restrições pertinentes, conseguimos definir o partido arquitetônico e, finalmente, começar os primeiros esboços do projeto. Os produtos que serão entregues ao cliente ao final dessa etapa são: implantação, plantas baixas e cortes esquemáticos.
2) Anteprojeto (AP) – Consideramos o Anteprojeto como uma fase intermediária do Projeto Arquitetônico. Nessa fase, com o partido arquitetônico definido, avançamos com o detalhamento do projeto até o ponto que o cliente tenha clareza do projeto proposto e uma visão global de como ficará sua obra. O conjunto de desenhos que entregamos aos clientes nessa fase é o seguinte:
• Implantação; • Plantas baixas; • Cortes e Elevações; • Especificações genéricas dos materiais a serem aplicados; • Maquete eletrônica 3D – aspectos plásticos e visuais, com vistas internas e externas.
3) Projeto Legal (PL) – É um projeto elaborado, com base no Anteprojeto, para apresentação e aprovação nos órgãos responsáveis. O nível de detalhamento desse projeto pode variar de acordo com as exigências de cada município. Há algumas Prefeituras que pedem um “Projeto Simplificado”, onde apenas o contorno da edificação precisa ser representado. Outras Prefeituras pedem o “Projeto Completo”, com plantas baixas detalhadas de todos os pavimentos, cortes, fachadas, levantamento planialtimétrico, memoriais, etc. De qualquer forma, o início das obras só poderá acontecer após a aprovação do projeto e emissão do alvará de construção. No caso de condomínios fechados, o projeto deverá seguir para análise e aprovação do condomínio antes mesmo de ser encaminhado à Prefeitura.
4) Projeto Executivo (EX) – É nesta fase onde tudo deverá ser detalhado. O produto final que será entregue ao cliente é basicamente um “Manual de instruções da Obra”. Esse conjunto de documentos deverá conter todas as informações necessárias para que a obra seja executada corretamente. Inicialmente, para projetos residenciais, na Moran | Anders, elaboramos um Pré-Executivo, contendo os seguintes documentos:
• Implantação (escala 1:50); • Plantas baixas (escala 1:50); • Planta de layout (escala 1:50); • Planta de paginação de pisos (escala 1:50); • Planta de forro (escala 1:50); • Cortes e Elevações (escala 1:50); • Ampliação das áreas molhadas – banheiros – (escala 1:25); • Ampliação da piscina (escala 1:50); • Detalhes gerais, como, por exemplo, lareiras, escadas, molduras, etc (escala 1:10 ou 1:20); • Planta de caixilhos – portas e janelas – (escala 1:10); e, • Memorial descritivo de acabamentos.
Com o projeto Pré-Executivo pronto, podemos desenvolver os Projetos Complementares (instalações elétricas, hidráulicas, estrutural, entre outros). Somente com os complementares em mãos é que podemos fazer uma compatibilização com os desenhos de arquitetura, onde todas as interferências deverão ser verificadas e resolvidas (posição e dimensões de vigas, pilares, lajes, entre outros). Depois de feita a compatibilização é que podemos liberar o Projeto Executivo para iniciar a obra.
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